Começamos com notícias da Rússia. Os quatro suspeitos do ataque a uma casa de shows em Moscou, na sexta-feira, foram acusados oficialmente pela Justiça e enviados em detenção provisória por dois meses, antes de serem julgados. Eles podem pegar a prisão perpétua, já que são acusados do ataque que deixou 137 mortos e 182 feridos na capital do país. Outras sete pessoas envolvidas com o ataque foram detidas. A filial afegã da organização terrorista Estado Islâmico assumiu o atentado. O ataque ocorreu na noite da sexta passada, quando homens invadiram uma grande casa de shows de Moscou e abriram fogo contra o público.

Por que a Rússia é alvo do Estado Islâmico? A organização diz que o atentado foi organizado para vingar o sangue dos muçulmanos na Síria, no Afeganistão e na Chechênia. Em um pronunciamento, o presidente russo Vladimir Putin não menciona o Estado Islâmico e tenta ligar os terroristas à Ucrânia, dizendo que eles tentavam fugir para o país vizinho. Kiev negou qualquer ligação com o ataque. Enquanto isso, a Rússia amanheceu em luto e centenas de pessoas colocam flores diante da casa de show.  

E por causa do atentado, o governo da França aumentou a vigilância e declarou que o país entrou em alerta máximo contra atentados. Essa é a primeira vez em sete anos que o país atinge o nível máximo contra ataques terroristas. Lembrando que o Estado Islâmico já organizou atentados na Alemanha e na França nos últimos anos.

Já o presidente francês, Emmanuel Macron chega ao Brasil amanhã, para uma visita de três dias. Depois de passar pela Guiana, ele começa a viagem no Brasil por Belém, no Pará. Em seguida, Macron passará por Brasília, Itaguaí e São Paulo. A viagem servirá para reestabelecer as relações diplomáticas entre Brasil e França, que estavam frias entre 2019 e 2022, sob o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Passamos para a África. No Senegal, uma surpresa política sacode o país. O líder da oposição, Bassirou Diomaye Faye, que estava preso até o início do mês, é apontado como o vencedor das eleições presidenciais deste fim de semana. Mais de sete milhões de pessoas foram às urnas depois de semanas de incertezas, já que o presidente Macky Sall tentou cancelar o pleito, previsto inicialmente para fevereiro. Faye já recebeu os cumprimentos de vários adversários, mas o candidato Amadou Ba, apoiado pelo presidente, diz que haverá segundo turno.

Termina hoje o prazo para que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pague uma fiança de 2,3 bilhões de reais, exigida pela Justiça americana. Ele foi condenado por fraudar balanços financeiros da sua empresa do setor imobiliário, a Trump Organization, para conseguir obter empréstimos e negócios. Caso Trump não pague a fiança, a Justiça pode confiscar bens e contas bancárias dele.

No Reino Unido, depois do anúncio do câncer da princesa Kate Middleton, autoridades de saúde dizem que pode aumentar o número de pessoas em busca de testes para detectar câncer. Kate e os seus três filhos não estarão presentes na famosa missa de Páscoa da família real britânica. Ela cancelou atividades públicas por tempo indeterminado.

No Vaticano, durante a missa de Ramos, o Papa Francisco preferiu ficar em silêncio durante a homilia. O ato aumentou a preocupação com a saúde do papa, que se recupera de uma bronquite. Francisco seguiu lendo partes curtas da celebração e deve ter uma semana carregada, por causa das celebrações antes da Páscoa.

Acompanhe a gente todo dia, procure pelo Volta ao Mundo em 180 Segundos no seu tocador de podcasts preferido e na playlist “Caminho Diário”, do Spotify.

Ouça também: