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Protestos e violência nas universidades se espalham nos EUA | Colômbia vai romper relações diplomáticas com Israel | Reino Unido começa a deter imigrantes para enviá-los a Ruanda

Estudantes americanos protestam a favor da Palestina e contra financiamento de projetos com Israel. Petro já tinha apoiado a África do Sul, que denunciou Israel por genocídio. Lei já custou 1,5 bilhão de reais aos cofres públicos do Reino Unido e a quantia foi encaminhada para Ruanda

Danilo Rocha Lima e Diogo Oliveira, do Volta ao Mundo em 180"
#INTERNACIONAL2 de mai. de 244 min de leitura
Danilo Rocha Lima e Diogo Oliveira, do Volta ao Mundo em 180"2 de mai. de 244 min de leitura

Vamos começar de olho nas manifestações de estudantes em centenas de universidades nos Estados Unidos e em outros países. Os estudantes americanos protestam desde 18 de abril a favor da Palestina e contra a política de financiamento de algumas universidades em projetos de cooperação com Israel. O ponto de partida das manifestações são as mortes de civis na Faixa de Gaza, desde o início da guerra, em outubro do ano passado.

Estudantes americanos protestam desde 18 de abril a favor da Palestina, na UCLA. Foto: The Washington Post
Estudantes americanos protestam desde 18 de abril a favor da Palestina, na UCLA. Foto: The Washington Post

Na Universidade da Califórnia, centenas de estudantes pró-Palestina permanecem nas instalações, mesmo depois de receberem um ultimato da polícia. Na universidade de Columbia, em Nova Iorque, mais de mil manifestantes foram presos. Apesar das mais de 1300 apreensões de manifestantes em todo o país, os estudantes não parecem recuar em seus protestos. O movimento mostra a divisão da sociedade americana e já se tornou um ponto de atenção para o presidente Joe Biden, que vai tentar a reeleição este ano e precisa justamente do eleitorado jovem para vencer Donald Trump. Os protestos dos estudantes já se espalharam para outros países. Na França, a famosa Sorbonne teve aulas e exames cancelados por causa de protestos. E na prestigiosa Sciences Po Paris, conhecida instituição de estudos políticos, os protestos já acontecem há dez dias.

Blinken pede que o Hamas aceite trégua proposta para um cessar-fogo. Foto: Evelyn Hockstein / AP / Agência Brasil
Blinken pede que o Hamas aceite trégua proposta para um cessar-fogo. Foto: Evelyn Hockstein / AP / Agência Brasil

Enquanto isso, Antony Blinken, o secretário de Estado dos Estados Unidos, pede que o Hamas diga sim à trégua proposta para um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Além disso, ele pediu que Israel retarde ou cancele sua ofensiva militar prevista para entrar na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.  O grupo terrorista Hamas ainda não respondeu às condições propostas no início da semana, em reunião no Egito, com representantes dos Estados Unidos, Egito e Catar.

Petro anunciou que vai romper relações diplomáticas com Israel. Foto: Presidência da Colômbia
Petro anunciou que vai romper relações diplomáticas com Israel. Foto: Presidência da Colômbia

Já o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou que vai romper relações diplomáticas com Israel, por causa das suas ações nessa guerra que já matou mais de 34 mil civis. Petro é crítico do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e já tinha apoiado a África do Sul, que denunciou Israel por genocídio na Corte Internacional de Justiça. Petro já tinha anunciado em fevereiro deste ano a suspensão da compra de armas de Israel, para a Colômbia. Os israelenses eram um dos maiores fornecedores de armas das Forças Armadas colombianas. Além disso, Petro apoiou o presidente Lula, que chamou a guerra em Gaza de genocídio.

Petro anunciou que vai romper relações diplomáticas com Israel. Foto: Presidência da Colômbia
Petro anunciou que vai romper relações diplomáticas com Israel. Foto: Presidência da Colômbia

Os Estados Unidos acusam a Rússia de ter usado armas químicas contra a Ucrânia. O agente químico cloropicrina é proibido por convenções internacionais. A Rússia respondeu dizendo que já não possui um arsenal químico militar. Além disso, o governo americano anunciou um novo pacote de sanções contra empresa e indivíduos acusados de financiar a invasão da Rússia na Ucrânia.

Medida faz parte da política de imigração do primeiro-ministro Rishi Sunak. Foto: Number10 / Wikimedia Commons
Medida faz parte da política de imigração do primeiro-ministro Rishi Sunak. Foto: Number10 / Wikimedia Commons

E as autoridades do Reino Unido começaram a deter imigrantes em situação irregular para enviá-los a Ruanda, na África. A medida faz parte da política de imigração do primeiro-ministro Rishi Sunak, que conseguiu aprovar na semana passada a famosa lei, que prevê deportar para Ruanda, a partir de julho, imigrantes ilegais. A lei já custou 1,5 bilhão de reais aos cofres públicos do Reino Unido e a quantia foi encaminhada para Ruanda, para construir asilos a esses imigrantes.

Estamos no seu tocador de podcast favorito e também na Tropical Sat de Juazeiro, na Bahia. Imagem: Headline
Estamos no seu tocador de podcast favorito e também na Tropical Sat de Juazeiro, na Bahia. Imagem: Headline

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