A gente começa de olho no México, que está a um mês de uma eleição presidencial histórica. O pleito acontece no dia 2 de junho e terá como principais candidatas duas mulheres. Claudia Sheinbaum é a candidata do governo, apoiada pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, que ainda tem grande popularidade no eleitorado mexicano.

Do outro lado, uma frente histórica de oposição apoia a empresária e senadora indígena Xóchitl Gálvez. Sheinbaum, ex-governadora da Cidade do México, larga na frente nas pesquisas. A violência urbana ligada ao narcotráfico é um dos principais temas dessa eleição, num país que registrou 182 mil homicídios nos últimos seis anos. Além disso, o México se mostra cada vez mais polarizado politicamente e muitos analistas veem essa eleição como um teste para o segundo país mais populoso da América Latina.

Enquanto isso, se espalham os protestos nas universidades, nos EUA e em outros países, em favor da Palestina e contra a operação militar de Israel na Faixa de Gaza. Agora, instituições são ocupadas no México, na Alemanha, na Espanha e em várias cidades da França. Já o presidente americano, Joe Biden condenou a violência e os episódios de antissemitismo nesses protestos, nas universidades do país.  Ele falou que estudantes têm o direito de protestar, mas não tem o direito de criar o caos.

Por falar no conflito na Faixa de Gaza, a Turquia interrompeu todo o comércio com Israel, até que a entrada ininterrupta de ajuda humanitária seja permitida na Faixa de Gaza.

Já um relatório da ONU aponta que a reconstrução das casas destruídas por Israel na Faixa de Gaza pode levar 80 anos.

E o presidente Joe Biden cometeu mais uma gafe, que pode contrariar certos aliados. Ele disse que Índia, Japão, Rússia e China têm economias estagnadas porque são xenofóbicos. Biden diz que os EUA mantém sua dinâmica econômica justamente por aceitar a entrada de imigrantes.  

Vamos falar agora do estado da liberdade de imprensa no mundo. A ONG Repórteres Sem Fronteiras publicou o seu relatório e alerta que a liberdade de imprensa tem se deteriorado no mundo. Já o Brasil subiu dez posições no ranking mundial da liberdade de imprensa da ONG. A melhor relação entre jornalistas e o Poder Executivo tem contribuído para isso. A ONG aponta que o Brasil chegou a entrar na zona vermelha do ranking, durante o governo de Jair Bolsonaro, em 2021, ocupando posições ao lado de países como Bolívia, Nicarágua, Rússia e Índia. 

No Brasil, o presidente Lula recebe hoje o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. A visita tratará de comércio, meio ambiente e transição energética. A visita também faz parte da preparação da reunião do G20, presidida pelo Brasil e que acontecerá no Rio de Janeiro, no fim do ano. Fumio Kishida também passará por São Paulo, onde encontrará a comunidade nipo-brasileira. Lembrando que o Brasil possui a maior comunidade descendente de japoneses, fora do Japão.

Cientistas alemães anunciaram uma descoberta surpreendente. Pela primeira vez, humanos observaram e documentaram que um animal selvagem tratou ativamente a sua própria ferida. O orangotango-de-sumatra, chamado Rakus se envolveu em uma briga com outro orangotango macho. Três dias depois, ele mastigou as folhas de uma planta conhecida por suas características analgésicas e anti-inflamatórias. Depois, ele aplicou o material mastigado na lesão, que é um ato muito parecido com os curativos de feridas feitos por médicos. A ferida não teve sinais de infecção e fechou em cinco dias. Surpreendente.

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