Começamos com notícias da viagem do presidente Lula à Colômbia. Em declaração depois de encontro com o presidente Gustavo Petro, o governo brasileiro concordou com a proposta colombiana de realizar um plebiscito na Venezuela. Como dissemos aqui ontem, o presidente colombiano, Gustavo Petro se encontrou com o venezuelano Nicolás Maduro e aproveitou para apresentar essa proposta.

Em suma, o plebiscito, com votação popular, garantiria que quem vencesse a próxima eleição presidencial na Venezuela não perseguiria o adversário. Lula, em conversa com Petro, concordou. Mas, nada disso garante que as eleições na Venezuela, previstas para julho, ocorram normalmente. A oposição já tentou registrar duas candidatas, sem sucesso, por causa de impedimentos que vão de decisões judiciais a problemas técnicos no site do sistema eleitoral. Agora, a oposição tem até este sábado para inscrever um novo candidato.

Enquanto isso, os EUA retomaram as sanções contra o setor petroleiro da Venezuela, por causa da falta de transparência nas eleições.

A guerra entre Elon Musk e o Supremo Tribunal Federal do Brasil está ganhando proporções internacionais gigantescas. Uma comissão de deputados dos Estados Unidos, de extrema direita e ligados ao bolsonarismo, publicaram decisões sigilosas do ministro do STF, Alexandre de Moraes, sobre a suspensão ou remoção de perfis nas redes sociais. O documento revela pelo menos 150 contas na rede social X, suspensas ou removidas por ordem do ministro do STF. Esse ato é uma reação à decisão de Moraes de incluir Elon Musk, dono da rede social, no inquérito das milícias digitais, que apura a existência de contas digitais que ameaçam a democracia.

Vamos tratar agora de uma outra brasileira, que tem dado o que falar. A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi eleita uma das cem pessoas mais influentes do mundo em 2024, pela revista Time. Marina é a única brasileira homenageada nesta edição. A ministra, de 66 anos, já tinha sido citada em outra lista da Time, no ano passado, voltada para as cem lideranças climáticas mais influentes do planeta.

Nos Estados Unidos, o presidente da Câmara dos Deputado, Mike Johnson, diz que um pacote de ajuda militar para a Ucrânia deve ser votado no sábado, apesar da resistência da ala republicana, próxima de Donald Trump e mais simpática ao presidente russo Vladimir Putin. O montante de ajuda à Ucrânia deve ultrapassar os 300 bilhões de reais.

Ainda nos Estados Unidos, quatro denunciantes, que são funcionários ou ex-funcionários da Boeing, dizem que a construtora de aviões tem graves problemas de produção em pelo menos três modelos de aviões: Boeing 737 MAX, 787 Dreamliner e 777. Eles dizem que a Boeing utilizaria até mesmo peças defeituosas para fabricar novos aviões e qualquer pessoa que suba num desses aviões estaria em risco. A Boeing desmente que seus aparelhos estejam com defeitos por causa de problemas na produção. A direção da empresa deve testemunhar diante de um comitê do Senado americano, que começou a investigar a Boeing depois de defeitos e incidentes relatados nos últimos anos, como uma porta que se abriu em pleno vôo, no início de 2024.

Na Indonésia, a erupção do vulcão Anak Krakatoa provocou alertas para risco de tsunami e a retirada de 11 mil pessoas de áreas de risco. Pelo menos 5 grandes erupções foram registradas nas últimas 24 horas. Autoridades do país temem que parte do monte do vulcão caia e provoque um tsunami, como o que aconteceu em 2018 e que provocou a morte de 400 pessoas.

Em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, choveu esta semana, em 48h, o equivalente ao esperado para um ano inteiro. O evento é inédito e histórico. E cientistas alertam que esse fenômeno pode ter sido causado pela semeadura de nuvens, que é um processo que consiste em bombardear nuvens, para obter chuvas. O governo do país faz esse processo para aumentar a oferta de água, nessa região desértica.

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