Começamos com números que nos fazem refletir sobre o desperdício de comida. Enquanto 800 milhões de pessoas sofrem com a fome todos os dias no mundo, a Humanidade jogou fora 1 bilhão de refeições em 2022. Os dados são fornecidos pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Ou seja, um quinto de toda a comida produzida no planeta é simplesmente jogada fora.

O desperdício representa incríveis 5 trilhões de reais. Restaurantes, refeitórios e hotéis desperdiçam 30% da comida. Mas são nossas casas os maiores pontos de desperdício, já que 60% da comida vai para o lixo. O problema está presente tanto em países ricos como em nações em desenvolvimento. No Brasil, os números são assustadores. Cada brasileiro desperdiça cerca de 94 quilos de comida por ano. Segundo a ONU, é preciso ter mais cuidado no transporte dos alimentos e principalmente no cálculo da quantidade de comida que nós compramos. Ou seja, é preciso ter mais consciência.

No Brasil, o presidente francês Emmanuel Macron continua sua visita pelo país, que termina hoje, com sua passagem por Brasília. O clima de lua-de-mel entre ele e o presidente Lula, na Amazônia, vai dar lugar a um tom mais sério hoje. O principal assunto é o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. Lula esperava fechar o acordo no ano passado. Mas, a França é o principal opositor entre os países europeus, principalmente por defender seus agricultores contra produtos brasileiros. Agora, Macron diz que o acordo é antiquado e pede um novo texto de acordo comercial entre os blocos.

Já o clima entre a Colômbia e a Argentina não é nada amistoso. A Colômbia ordenou a expulsão de diplomatas argentinos do seu território. Essa é uma reação à fala do presidente argentino, Javier Milei, que chamou o presidente colombiano, Gustavo Petro, de terrorista assassino. Milei faz referência ao passado de Petro, que é um ex-guerrilheiro do movimento M-19, primeira guerrilha a assinar um acordo de Paz na Colômbia e a entrar na política. Petro é o primeiro presidente de esquerda da Colômbia e tem sido alvo constante das críticas de Milei.

Vamos agora passar para a Venezuela. Seis pessoas que fazem parte dos partidos de oposição ao governo de Nicolás Maduro estão abrigadas na embaixada da Argentina, em Caracas, capital da Venezuela. O governo venezuelano acusa os seis opositores de terrorismo, ações violentas e desestabilização do país. As seis pessoas fazem parte da Plataforma Unitária Democrática, coalizão que não conseguiu registrar sua candidatura para as eleições presidenciais de julho e aponta o governo Maduro de impedi-los de concorrerem.

Nos Estados Unidos, dois corpos foram encontrados depois do acidente entre o navio cargueiro e uma ponte em Baltimore. Outras quatro pessoas continuam desaparecidas e já são consideradas mortas. Todas as vítimas são trabalhadores que operavam na reforma de um dos pilares da ponte e são cidadãos originários do México, Guatemala, Honduras e El Salvador.

Terminamos com notícias da Rússia. Depois do ataque terrorista que matou 139 pessoas, principais nomes da política no país estão pedindo a volta da pena de morte. Dentre eles, o ex-presidente e primeiro-ministro, Dimitri Medvedev. A pena de morte na Rússia é uma punição que está suspensa há 28 anos. A Corte Constitucional do país diz agora que vai voltar a debater a pena de morte.

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