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Governo Milei enfrenta segunda greve geral na Argentina | EUA suspende envio de bombas para Israel caso Rafah seja atacada | ONU mobiliza ajuda para vítimas das chuvas no RS
Mais de 15 sindicatos e federações trabalhistas da Argentina aderiram à greve, que pede aumento para pensionistas e aposentados, além da revalorização de salários. Essa é a primeira vez que os EUA restringem armas para os aliados israelenses e tentam influenciar diretamente no conflito. António Guterres ofereceu ajuda das equipes das Nações Unidas para auxiliarem as vítimas das enchentes e inundações no RS
Danilo Rocha Lima e Diogo Oliveira, do Volta ao Mundo em 180"Vamos começar de olho na Argentina, que enfrenta hoje a segunda greve geral nacional de 24 horas. A primeira ocorreu em janeiro. A Confederação Geral do Trabalho lidera o movimento, contra as políticas econômicas do governo do presidente Javier Milei. Shopping, metrô, supermercados, bancos, escolas e empresas fecharão as portas hoje.
Mais de 15 sindicatos e federações trabalhistas aderiram à greve, que pede aumento para pensionistas e aposentados, além da revalorização de salários diante de uma economia que sofre com a inflação de mais de 200%. A empresa aérea Aerolíneas Argentinas confirmou que cerca de 200 voos serão cancelados hoje. O governo de Javier Milei reagiu à greve e disse que o movimento é liderado por “fundamentalistas do atraso”. O dia será contado para servidores públicos que aderirem à greve, segundo o governo. Manifestações também estão previstas em várias partes do país.
Do outro lado do mundo, a Rússia comemora hoje o fim da Segunda Guerra Mundial e a vitória soviética contra a Alemanha nazista. Milhares de pessoas estarão nas ruas para ver o desfile militar para celebrar a data. A ocasião também serve para que o governo de Vladimir Putin faça sua propaganda da invasão da Ucrânia e reescreva a história. Mais de 40 tanques são expostos durante várias semanas, nas ruas de Moscou, para glorificar as vitórias russas contra seus inimigos. Esses tanques foram enviados pelos ocidentais à Ucrânia e capturados ou destruídos em combate pelos russos.
A gente falava aqui ontem que os Estados Unidos tinham suspendido o envio de algumas armas, na semana passada, para Israel. Pois bem, o presidente americano, Joe Biden, aumentou o tom e disse para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que o país vai suspender o envio de 3.500 bombas para Israel caso os israelenses invadam a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A região tem mais de um milhão de refugiados palestinos espremidos e que fogem da guerra. Essa é a primeira vez que os Estados Unidos restringem armas para os aliados israelenses e tentam influenciar diretamente no conflito. Especialistas na relação entre os dois países dizem que essa decisão representa uma mudança radical na aliança EUA e Israel e que mais rupturas podem acontecer, já que o apoio da opinião pública americana para Israel vem diminuindo drasticamente. Israel diz que a ameaça de Biden é decepcionante.
Já o secretário-geral da ONU, António Guterres manifestou tristeza da instituição pela tragédia climática que afeta o Rio Grande do Sul. Ele ofereceu ajuda das equipes das Nações Unidas para auxiliarem as vítimas das enchentes e inundações, que já mataram mais de 100 pessoas e deixaram outras 130 desaparecidas.
A Justiça espanhola confirmou que o ex-presidente da federação de futebol do país, Luís Rubiales, sentará no banco dos réus e será julgado pelos crimes de agressão sexual e coação. Para quem não lembra, Rubiales é o homem que deu um beijo forçado diante das câmeras do mundo todo, na jogadora Jenni Hermoso, na final da Copa do Mundo feminina de futebol, no ano passado. O Ministério Público pediu dois anos e meio de prisão para ele e que seja paga uma indenização de 273 mil reais à atleta.
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