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Golpe de Estado no Níger | Africanos se reúnem com Vladimir Putin | Americano diz que EUA escondem informações sobre Ovnis

Militares derrubaram o presidente Mohamed Bazoum e suspenderam todas as instituições do país. Putin recebe 49 líderes africanos para reunião de cúpula Rússia-África. Ex-funcionário do Serviço de Inteligência dos EUA afirma que país possui fragmentos de fenômeno aéreo não identificado

Danilo Rocha Lima e Diogo Oliveira, do Volta ao Mundo em 180"
#INTERNACIONAL27 de jul. de 235 min de leitura
Danilo Rocha Lima e Diogo Oliveira, do Volta ao Mundo em 180"27 de jul. de 235 min de leitura

Começamos com notícias do Níger, na África. Os militares fizeram uma declaração na tv nacional para anunciar que derrubaram o presidente Mohamed Bazoum, democraticamente eleito em 2021. Segundo o coronel-major, Amadou Abdramane, o golpe militar foi dado por causa da degradação da segurança e das condições econômicas e sociais do país.

Coronel Major Amadou Abdramane (C) falando durante declaração na tv. Foto: ORTN - Télé Sahel / AFP
Coronel Major Amadou Abdramane (C) falando durante declaração na tv. Foto: ORTN - Télé Sahel / AFP

Todas as instituições do país estão suspensas, as fronteiras terrestres e aéreas foram fechadas e um toque de recolher foi imposto entre as 22 horas e as 5 horas da manhã. Depois do Mali e do Burkina Fasso, o Níger é o terceiro país da região do Sahel, que fica logo abaixo do deserto do Saara, a sofrer um golpe de estado desde 2020. A região é afetada por ataques de grupos jihadistas ligados ao Estado Islâmico e à Al-Qaeda. O Níger é um grande aliado dos países ocidentais e um ponto de estabilidade na região. A ONU condenou o golpe e os ocidentais vêem a situação com preocupação. O presidente Bazoum, que está preso no palácio presidencial, diz por meio de redes sociais que não reconhece o golpe.

O presidente russo, Vladimir Putin, em reunião com o presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi. Foto: Alexey DANICHEV / AFP
O presidente russo, Vladimir Putin, em reunião com o presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi. Foto: Alexey DANICHEV / AFP

Enquanto isso, em São Petersburgo, na Rússia, o presidente Vladimir Putin recebe 49 líderes africanos, dentre eles 17 chefes de estado, para uma reunião de cúpula Rússia-África. De um lado, a Rússia tenta reduzir seu isolamento da comunidade internacional. Do outro, os africanos querem tratar do bloqueio de exportação dos grãos ucranianos, que afeta toda a África, e depende muito desses cereais para combater a crise alimentar.

Trabalhadores limpam os escombros no centro de Odesa. Foto: Oleksandr GIMANOV / AFP
Trabalhadores limpam os escombros no centro de Odesa. Foto: Oleksandr GIMANOV / AFP

Já do outro lado da fronteira, o exército ucraniano interceptou 36 mísseis russos, em mais uma nova onda de bombardeios. Os russos continuam a bombardear estruturas portuárias na Ucrânia. Um homem morreu durante a noite no bombardeio da cidade portuária de Odessa.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, esteve com o líder norte-coreano Kim Jong Un. Foto: Egor ALEEV / AFP
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, esteve com o líder norte-coreano Kim Jong Un. Foto: Egor ALEEV / AFP

Na Coreia do Norte, o líder do país, Kim Jong Un se reuniu com o ministro da defesa russo, Serguei Shoigu. O encontro foi realizado para comemorar os 70 anos do armistício da Guerra da Coreia, que é considerado pelos norte-coreanos como dia da vitória. A Rússia é uma das poucas aliadas da Coreia do Norte, país mais isolado do mundo. E esse foi o primeiro encontro de um representante estrangeiro com Kim Jong Un desde a pandemia de covid.

Banco Central Europeu deve aumentar taxa de juros. Foto: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP
Banco Central Europeu deve aumentar taxa de juros. Foto: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP

O Banco Central Europeu deve aumentar hoje sua taxa de juros, diante de uma inflação que persiste na economia europeia. A decisão deve acompanhar o Banco Central dos Estados Unidos, que aumentou a taxa de juros para 5,25% e 5,5%, o maior índice em 22 anos.

Assine a newsletter Ideias. Imagem: Divulgação / Warner Bros / Headline
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David Grusch na audiência do Comitê de Supervisão da Câmara, no Capitólio, em Washington. Foto: Drew Angerer / AFP
David Grusch na audiência do Comitê de Supervisão da Câmara, no Capitólio, em Washington. Foto: Drew Angerer / AFP

“Nós não estamos sozinhos no universo e os Estados Unidos estão escondendo evidências”. Essas foram as palavras de David Grusch, ex-funcionário do Serviço de Inteligência dos Estados Unidos e que deu um depoimento diante do congresso. Ele diz que autoridades americanas possuem fragmentos de fenômeno aéreo não identificado e restos de operações não humanas, mas escondem até mesmo do congresso. Em maio, a Nasa fez sua primeira reunião pública e pediu aos cientistas que esclareçam a origem de centenas de fenômenos misteriosos no nosso céu.

Estamos no seu tocador de podcast favorito. Imagem: Headline
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