Vamos começar de olho no encontro entre os dois líderes das duas maiores economias do mundo. Em São Francisco, nos Estados Unidos, o americano Joe Biden e o chinês Xi Jinping fizeram um aperto de mão depois de um encontro que durou mais de quatro horas. Eles anunciaram retomar a comunicação militar direta entre ambos. Isso significa que a volta do diálogo entre os dois países pode evitar o início de conflito antes que todas as tentativas de pacificação sejam esgotadas.

Os dois países também prometeram adotar medidas para combater as mudanças climáticas e triplicar a geração de energia renovável até 2030.

Mas uma das grandes tensões entre os dois países continuam. Xi Jinping pediu a Joe Biden que os Estados Unidos parem de fornecer armas para Taiwan, que é reivindicado como território pelos chineses. Do outro lado, ao responder a jornalistas, Joe Biden manteve declarações anteriores ao afirmar que vê Xi Jinping como um ditador.

Passamos agora para o Oriente Médio, onde as atenções se voltam para o hospital al-Shifa, na Faixa de Gaza. Tropas israelenses entraram no hospital, em meio ao caos e pacientes lutando pela vida. Israel diz ter achado no local munições, armas e equipamentos militares usados pelo Hamas. A informação não pôde ser inteiramente confirmada.

Grupos humanitários dizem que o corte total nas comunicações na Faixa de Gaza é iminente, devido à falta de combustível. E a ONU aprovou pela primeira vez uma resolução pedindo um cessar-fogo no conflito.

Na Espanha, os deputados do país devem votar e confirmar o início de mais um mandato do primeiro-ministro Pedro Sánchez. Depois de chegar em segundo lugar nas eleições de julho e ver a direita fracassar na busca de uma coalizão, Sánchez construiu sua própria coalizão, anunciou anistia aos separatistas e obteve maioria parlamentar para continuar no poder. Agora, ele terá que acalmar os ânimos, num país cada vez mais dividido.

No Reino Unido, o governo de Rishi Sunak diz que ainda vai tentar levar adiante seu plano de enviar pedintes de asilo para Ruanda, na África, apesar da Suprema Corte declarar ilegal esse projeto. O governo não explicou como vai fazer esse envio, que se tornou peça central no projeto dos conservadores para combater a imigração ilegal no Reino Unido.

Já David Cameron, que voltou ao poder como ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, visita hoje a Ucrânia, na sua primeira viagem oficial. O líder ucraniano, Volodymyr Zelensky agradeceu o apoio britânico na guerra contra a Rússia.

Em Madagascar, na África, os habitantes do país começaram a votar no primeiro turno da eleição presidencial. A oposição boicota a eleição e acusa o presidente Andry Rajoelina de corrupção.

E para terminar, o Nepal proibiu o uso da rede social TikTok, em nome “da harmonia social do país”. O governo acusa o uso ilegal dos dados dos usuários e o conteúdo impróprio na rede social chinesa.

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