Começamos com o mal-estar diplomático entre Brasil e Hungria, causado pela permanência do ex-presidente Jair Bolsonaro na embaixada do país europeu, em Brasília. O jornal The New York Times revelou que Jair Bolsonaro ficou duas noites na embaixada da Hungria, em fevereiro, justamente logo depois que o passaporte dele foi apreendido pela Polícia Federal, por causa de uma investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.

O primeiro-ministro e ditador da Hungria, Viktor Orbán, é um dos grandes nomes da extrema-direita na Europa e aliado de Bolsonaro. O ex-presidente brasileiro então teria passado duas noites na embaixada, após ser alvo de operação da PF e diz que teria recebido um convite. O governo brasileiro convocou o embaixador húngaro no Brasil, Miklós Halmai, para explicações. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil diz que as justificativas não convenceram e Halmai deu respostas vazias.

O Itamaraty avalia que o embaixador agiu com a autorização do governo húngaro, que não se pronunciou em Budapeste, capital da Hungria. O governo do Brasil passou o recado de que repreendeu a acolhida de Bolsonaro na embaixada. Lembrando que o ex-presidente Bolsonaro não poderia ser preso em uma embaixada estrangeira, já que esses locais não podem ser legalmente acessados por autoridades locais. A Polícia Federal vai investigar a visita de Bolsonaro à embaixada.

Já o presidente francês Emmanuel Macron começa hoje a visita dele de três dias ao Brasil. Ele será recebido hoje em Belém, pelo presidente Lula. Esse encontro de hoje faz parte dos preparativos para a COP30, a conferência da ONU sobre as mudanças climáticas, que será realizada na cidade, no ano que vem. Macron segue depois para Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, onde termina a visita na quinta-feira. Lula e Macron devem falar de guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, além do famoso acordo comercial Mercosul-União Europeia, completamente travado neste momento.

Nos Estados Unidos, imagens impressionantes na cidade de Baltimore. Uma ponte de 2,5 quilômetros caiu totalmente, depois de ser atingida por um navio cargueiro. O acidente aconteceu durante a madrugada. Vários carros estão na água e dezenas de pessoas desaparecidas.

Vamos falar agora da resolução aprovada ontem na ONU, pedindo o cessar-fogo imediato da guerra na Faixa de Gaza. Depois de cinco meses de impasse, finalmente o Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução, por causa da abstenção dos Estados Unidos. Essas resoluções têm força de lei internacional e podem significar punições como sanções para os países que não as seguem.

Mas o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu indicou que não vai seguir a resolução e cancelou a ida de uma delegação de Israel aos Estados Unidos, prevista para conversar com os americanos sobre a operação militar no sul da Faixa de Gaza.

E depois de sair da prisão, por causa de um pagamento de fiança de mais de 5 milhões de reais, o jogador Daniel Alves deve ficar na sua mansão nos arredores de Barcelona. Ele, que foi condenado a 4 anos e meio de prisão por estupro, não pode deixar a Espanha e deve se apresentar à Justiça uma vez por semana, além de ficar longe da vítima a pelo menos um quilômetro. Já o Ministério Público da Espanha recorreu contra a liberdade provisória de Daniel Alves.

E a diva da música, Madonna, confirmou seu único show na América do Sul, na turnê que comemora seus 40 anos de carreira. Madonna cantará no dia 4 de maio, na praia de Copacabana, para um público esperado de 1 milhão de pessoas.

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