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Argentinos elegem novo presidente no domingo | ONU teme onda de fome na Faixa de Gaza | Finlândia fecha fronteira com a Rússia
Argentinos vão às urnas na eleição mais imprevisível e tensa em 40 anos de democracia. Mundo está diante de uma grave crise humanitária na Faixa de Gaza. Aumento da passagem de migrantes faz Finlândia fechar parte da fronteira com a Rússia
Danilo Rocha Lima e Diogo Oliveira, do Volta ao Mundo em 180"Vamos começar com a Argentina, que vive dias tensos, às vésperas do segundo turno da eleição presidencial. Eu convido você a escutar o nosso especial sobre as eleições na Argentina, no episódio do dia 2 de novembro.

Os dois finalistas, o peronista e ministro da Economia Sérgio Massa, candidato da esquerda e o libertário Javier Milei estão empatados nas últimas pesquisas eleitorais, com uma leve vantagem para Milei. A campanha eleitoral está proibida a partir de hoje e até domingo dia da eleição. O fato é que, em meio a uma inflação de mais de 140% ao ano, os argentinos vão às urnas na eleição mais imprevisível e tensa em 40 anos de democracia.

As Nações Unidas advertem para o risco imediato de uma onda de fome e de doenças na Faixa de Gaza. Faltam remédios, água, combustível e o mundo está diante de uma grave crise humanitária. A comunicação por telefone e internet está completamente interrompida agora pela manhã.
Já Israel continua sua incursão no hospital al-Shifa, utilizado como base militar pelo Hamas, segundo os israelenses. Os corpos de uma soldado de Israel e de uma civil foram encontrados perto do hospital. Elas eram mantidas como reféns pelo Hamas. Do outro lado de Israel, o exército do país também faz uma grande operação contra o campo de Jenin, um dos grandes centros de resistência de grupos armados palestinos, na Cisjordânia.
Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden diz que seu governo tem negociado com nações árabes uma mediação para o fim da guerra no Oriente Médio. Biden afirma que um verdadeiro Estado palestino deve ser o objetivo central para terminar esse conflito.

Notícias do Sudão, sete meses depois do início da guerra civil. Mais de 800 pessoas morreram somente este mês na região do Darfur, no oeste do país. As Forças de Apoio Rápido (FSR), grupo paramilitar que está em guerra contra o exército do país, tomou 3 das 5 principais cidades da região e está prestes a dominar toda a área. Além do horror sobre a população civil, o avanço desse conflito pode levar a uma divisão ainda maior de um dos países mais pobres do planeta.

Já o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, diz que a Rússia está em plena campanha para estocar mísseis, para atacar a infraestrutura energética ucraniana. A intenção é submeter os ucranianos ao frio e ao escuro, durante o inverno que se aproxima. E cerca de 20 mil homens fugiram da Ucrânia para evitar serem chamados para a guerra contra os russos.
Já a Finlândia está fechando parte da sua fronteira com a Rússia, por causa do aumento da passagem de migrantes vindos do território russo.

E a artista russa Alexandra Skochilenko foi condenada a sete anos de prisão por criticar o governo de Vladimir Putin. Ela trocava etiquetas de produtos em um supermercado da cidade de São Petersburgo por outras que criticavam a guerra contra a Ucrânia.

Na Austrália, milhares de estudantes fizeram greve e tomaram as ruas para protestar. Eles pedem que as autoridades do país e do mundo tomem ações imediatas contra as mudanças climáticas.

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